Pentágono elimina restrição a mulheres em combate, diz agência

24/01/2013 03:59

23/01/2013 20h20- Atualizado em 23/01/2013 20h25

Postado por Mspublicidades

Medida deve abrir milhares de postos de trabalho.
Anúncio oficial deve ser feito mais tarde, segundo agência.

O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, decidiu nesta quarta-feira eliminar a proibição sobre as mulheres que servem em combate, iniciativa que pode abrir milhares de postos de trabalho na linha de frente de combate para soldados mulheres, informou um alto oficial da defesa americana, segundo a agência Reuters. O jornal 'New York Times' também noticiou a decisão.

A iniciativa foi bem recebida pelo senador Carl Levin, chefe do Comitê de Serviços Armados do Senado, que disse que ela refletia a "realidade das operações militares do século 21", e pela União Americana de de Liberdades Civis, que entrou com uma ação em novembro buscando forçar o Pentágono para acabar com a proibição. "Este é um passo histórico para a igualdade e para o reconhecimento do papel que as mulheres têm, e continuarão a desempenhar, na defesa de nossa nação", disse o senador Patty Murray.

A decisão, que deverá ser formalmente anunciada mais tarde, daria aos serviços individuais militares até 2016 para obter uma isenção no caso de acharem que algum trabalhos deva permanecer proibido para as mulheres, segundo um oficial da defesa. Não ficou claro quando a mudança entraria em vigor.

A decisão derruba uma política de 1994 que impede as mulheres de servirem em pequenas unidades de linha de frente de combate. Ela vem quase um ano depois que o Pentágono anunciou uma política que abriu 14.000 novos postos de trabalho para as mulheres, mas continuou a proibi-las de servir na infantaria, blindados e unidades de operações especiais, cuja principal função era a de envolver-se na linha de frente de combate.